Um levantamento do portal Poder 360 revelou que o número de pessoas que ainda lê jornal impresso tem caído a cada ano no Brasil. Isso não é difícil de explicar, já que os portais de notícias podem ser acessados facilmente via celular ou computador e, além disso, seu conteúdo também pode ser acessado pelas redes sociais. Segundo a publicação "O Brasil tem 214,2 milhões de habitantes, segundo o IBGE. Quando se considera a tiragem total impressa dos 10 veículos selecionados na reportagem, os 381,8 mil exemplares, nota-se que isso equivale a apenas 0,2% da população brasileira."

Se esta tendência de queda é tão notável, porque então, ainda há quem aposte em informe publicitário para divulgar seu conteúdo, gastando fortunas para quase ninguém ver?

A bem da verdade é que a maioria da população mal sabe o que são os informes publicitários. Quando são recheados de texto então, não prendem a atenção nem dos poucos leitores que ainda se apegam ao papel.

A coisa fica ainda pior já que, informes publicitários não refletem a opinião do jornal e nada tem a ver com a credibilidade do veículo. São informações unilaterais de uma empresa ou entidade que não quer se abrir ao diálogo já que o direito de resposta não vale para informes publicitários.

Diante desse cenário, fica evidente que tanto a leitura de jornais impressos quanto o uso de informes publicitários como estratégia de comunicação têm perdido relevância. Em um mundo cada vez mais digital e interativo, insistir em ferramentas que não engajam, não dialogam e pouco impactam o público é, no mínimo, um desperdício de recursos.

Talvez, ao apostar em informes publicitários, "alguns" não buscam se destacarem, mas manter vivos pensamentos que, assim como os jornais impressos, já deveriam ter ficado no passado. Afinal, o mundo se moderniza a cada dia, e enquanto alguns insistem em práticas ultrapassadas, outros avançam com soluções conectadas à realidade atual.