Minas Gerais divulgou nesta terça-feira (30/09/2025), o Relatório de Gestão Fiscal – RGF do 2º Quadrimestre de 2025, no qual chamou a atenção o saldo bruto de caixa, que se encontra em R$39,59 bi, crescimento de mais de R$2,4 bi em relação ao 1º Quadrimestre de 2025.

No entanto, a Dívida Consolidada, no 2º Quadrim/2025, atingiu a cifra de R$199,96 bi, crescimento, nos primeiros oito meses, de R$8,25 bi, em relação ao 3º/Quadrim/2024. Assim, pode-se inferir que o crescimento da Dívida Consolidada em 2025 ficará em torno dos R$13,50 bi, quando atingirá, no 3º/Quadrim/2025, a cifra de R$205,21 bi.

Se Minas tivesse aderido ao PROPAG, esse crescimento da dívida ficaria em torno dos R$5,0 bi, portanto, a postergação em aderir ao PROPAG gerou um custo financeiro para o estado na ordem de R$8,50 bi.

O limite da Despesa com Pessoal – DCP, no 2º/Quadrim/2025, ficou em 48,52%, sendo que a DCP ficou em R$53,03 bi e a Receita Corrente Líquida – RCL atingiu o montante de R$109,31 bi. O índice da DCP no mesmo período do ano de 2024 (2º/Quadrim/2024) estava em 50,12%, portanto, uma melhora de 3,2%.

Importante salientar que do total da Despesa com Pessoal – DCP, no valor de R$53,03 bi, cerca de R$29,04 bi (mais de 50%) correspondem as despesas com aposentadorias, pensões, inativos, reservas e reformas.

Embora Minas tenha um grande saldo de caixa e equivalente, que se aproxima da casa dos R$40,0 bilhões, a permanência no RRF fez a Dívida Pública subir, nos primeiros oito meses, no montante de R$8,25 bi, com a inferência de majoração de mais de R$13,50 bi em 2025.

Caso a Adesão ao Propag fosse de imediato, tal qual o Sinfazfisco-MG havia prospectado em suas análises e previsões, esse crescimento não ultrapassaria a casa dos R$5,0 bi, o que geraria uma economia na ordem de R$8,50 bi nos cofres do estado, somente em 2025.

Sinfazfisco-MG, 30 de setembro de 2025.