Mais uma vez, Zema veta parte de projeto que beneficia trabalhadores para privilegiar os ricos, em especial as grandes locadoras

O Sinfazfisco-MG vem a público repudiar veementemente o veto do governador Romeu Zema ao § 4º do art. 3º da Lei nº 14.937/2003, que limitava a isenção do IPVA a apenas um veículo sustentável por contribuinte.

O veto, disfarçado sob o argumento de "promoção da mobilidade limpa", na prática beneficia grandes locadoras de veículos e proprietários de frota, que poderão acumular isenções em múltiplos automóveis, enquanto o trabalhador comum terá acesso a apenas um. Mais uma vez, fica claro que este é um governo que prioriza os interesses dos mais ricos, usando discursos ambientais para justificar privilégios econômicos.

O projeto original, aprovado pela Assembleia Legislativa, visava estimular a adoção de veículos sustentáveis sem abrir brechas para abusos. Mas, como de costume, Zema distorce a proposta, expandindo-a para atender a quem pode ter vários carros – algo que está longe da realidade da maioria dos mineiros.

Enquanto o governo alega compromisso com a "transição energética", na prática favorece quem já tem poder econômico, em vez de garantir que a política pública chegue de forma justa à população. Esta não é a primeira vez que Zema age assim: seu governo sempre escolhe o lado dos grandes empresários, mesmo que isso signifique ignorar o interesse coletivo.

O Sinfazfisco-MG espera que a Assembleia Legislativa de Minas Gerais rejeite a justificativa frágil do veto e reafirme seu compromisso com uma política tributária justa, que não sirva apenas para enriquecer ainda mais quem já tem privilégios.

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