Na tarde desta quinta-feira (06) a Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou, em segundo turno, o Projeto de Lei 2.309/2024, que prevê um reajuste de 4,62% nos vencimentos dos servidores públicos, retroativo a janeiro.

Foto: Henrique Chendes - ALMG
 

Contudo, a aprovação desse índice enfrentou duras críticas por parte dos servidores, uma vez que o reajuste se mostra substancialmente aquém da inflação acumulada nos anos anteriores. Durante os anos de 2022 e 2023, período em que não houve recomposição salarial, a inflação atingiu a marca de 10,67%.

Para tentar minimizar os impactos dessa defasagem, deputados da oposição propuseram uma emenda visando elevar o reajuste em mais 5,79%. A ideia era somar esse valor aos 4,62% propostos pelo governo estadual. Somados, os índices contemplariam, em parte, a inflação de 2022 e 2023, que é 10,67%, a inflação do período. No entanto, a emenda foi derrotada na casa.

Foto: Henrique Chendes - ALMG
 

A votação de hoje suscitou protestos por parte dos servidores públicos de várias categorias, que lotaram as galerias do Plenário da Assembleia, empunhando faixas e entoando palavras de ordem contra o projeto em questão, afinal o justo seria, no mínimo, a correção via índice da inflação.

Foto: Luiz Santana - ALMG
 

Durante as discussões na Assembleia Legislativa, o Sinfazfisco-MG esteve ativamente envolvido, defendendo um reajuste salarial que refletisse a realidade econômica dos servidores. O sindicato argumentou pela aprovação do índice de 10,67%, destacando sua correspondência com a inflação acumulada nos anos anteriores.