23/08/2016
A diferença entre um governo de vanguarda e um de retaguarda
Em uma de suas canções, a banda Tigres de Bengala nos ensina que “Não há tempo de olhar pra trás, repetindo os velhos erros de nossos pais.” Infelizmente, mais uma vez a SEF dá mostras que o “ouvir para governar” não se aplica à Secretaria de Estado de Fazenda, pois o que vemos é um retrocesso de décadas nas escolhas equivocadas dos nossos gerentes.
Foi publicado no diário oficial o grupo de trabalho para implementar a folha de pagamento dos servidores do Estado na SEF. Onde todos aguardavam algo de novo, alguma coisa inovadora, uma oportunidade de diminuir a absurda relação de AFRE x GEFAZ na cúpula, o que faz nossa Administração? Buscou algo novo em um museu, ressuscitou fantasmas que julgávamos exorcizados, trouxe de governos passados o que julgávamos nem mais existir.
Ou seja, a folha ficará nas mãos de um Auditor Fiscal, nos dando claras evidências que querem um único cargo no comando da SEF, os Gestores do grupo TFA seriam assim subjugados à fórceps. O AFRE afastado de suas “atribuições privativas” e o GEFAZ também! A repetição de erros do passado é contínua e incessante.
O discurso que não se vê cargos e sim servidores da SEF não está colando mais, existe uma parcialidade absurda e a categoria se cansou. Aqui se vê claramente as digitais corporativistas do Sub da Receita, utilizando da caneta do Secretário para retirar da Superintendência de Recursos Humanos a mais óbvia de suas competências, qual seria, a de controle do pagamento dos servidores! Um absurdo! A receita do Estado relegada à um terceiro plano, enquanto o Sub da Receita continua usando o cargo para interesses corporativistas, colocando em prática a política segregacionista de um sindicato corporativista do qual age como “presidente de fato”. Por isso na última AGE, cansada, a categoria pediu em alto e bom som “Fora Vizzotto!".
Enquanto isso acontece em Minas Gerais, o governador do Maranhão, Flávio Dino, nos mostra o que é ser progressista e ter o olhar voltado para o futuro mesmo diante de uma crise:
PACOTE ANTI-CRISE INJETA R$ 100 MILHÕES NA ECONOMIA DO MARANHÃO
Eis a diferença, enquanto o Maranhão se mostra na vanguarda temos nossos pés voltados para trás, como o Curupira, na mais obsoleta retaguarda. OS SERVIDORES DA SEF E O POVO MINEIRO PEDEM SOCORRO!!!
Com a caneta do Secretário na mão, o Sub da Receita demonstra que não se importa com o estrago que possa fazer. O SINFFAZFISCO mais uma vez conclama a categoria a reunir-se em suas unidades, produzir documentos e abaixo-assinados criticando essa decisão do Secretário, bem como se preparando para a AGE do dia 02 de setembro de 2016, onde importantíssimas decisões haverão de serem tomadas.
A DIRETORIA